
Mandada edificar por D. João V, em 1711, por acção de graça do nascimento de um herdeiro, é um dos últimos exemplos da arquitectura barroca inicial, tendo o projecto sido atribuído ao arq. João Antunes. Monumento Nacional, de planta rectangular quebrada nos ângulos rectos, traduz um interior octogonal irregular, rematado no topo por capela-mor quadrangular, abrindo-se quatro capelas laterais de cada um dos lados do corpo central. A sua fachada principal, maneirista com alguns elementos barrocos, surge rasgada por um pórtico de colunas coríntias caneladas, encimado por frontão quebrado de volutas concheadas, que delimitam a lápide comemorativa do lançamento da primeira pedra pelo monarca. No interior merecem especial destaque as pinturas dos altares, a policromia dos embrechados de mármores e a decoração pictórica do tecto.