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Jardim Garcia de Orta

Parque das Nações - Rua da Pimenta

38° 46' 19.13'' N | 9° 5' 31.08'' W   

Leaflet | © OpenStreetMap contributors

Horário:

24 horas

Descrição:

Integrado no Parque das Nações, na frente ribeirinha do estuário do Rio Tejo, aqui encontramos uma flora variada e exótica vinda de outros Continentes, num conjunto de ecossistemas: Goa, África, Macau/Coloane, Açores, Madeira, Cabo Verde e S. Tomé.

Descrição:

O dragoeiro é uma planta lenhosa, perene e de crescimento muito lento, podendo viver até aos 600 anos de idade e atingir 20m de altura.

A copa da planta adulta tem semelhanças a um guarda-chuva de 4 a 15m de largura.

O nome vulgar de Sangue de Dragão atribuído a esta espécie deve-se à cor da sua seiva que quando em contacto com o ar apresenta-se espessa e vermelha, tendo sido utilizada como corantes, tintas e fins medicinais.

Árvore endémica dos arquipélagos da Madeira, Canárias, Cabo Verde e provavelmente dos Açores, encontra-se em grande perigo no seu meio natural, de acordo com a IUCN (Red List Threatened Species), o dragoeiro é uma espécie vulnerável.

É símbolo natural da Ilha de Tenerife.

A floração verifica-se em Agosto e Setembro e o fruto uma baga carnuda.

Exemplar transplantado do jardim da fábrica da Sociedade Nacional de sabões para a EXPO 98.

Descrição:

Esta espécie surge naturalmente nas florestas de montanha do Irão até ao Norte de África, sendo uma das poucas espécies caducifólias nativas do arquipélago das Canárias.

É uma árvore de folha caduca, muito ramificada, formando uma copa densa e que pode alcançar até 12m de altura.

É uma espécie de crescimento lento e grande longevidade, podendo chegar aos 1000 anos de idade. Pode demorar mais de 200 anos até que esta árvore atinja diâmetros do tronco de 1m.

As folhas e ramos muitas vezes apresentam “galhas”, quando a árvore está infestada de afídeos.

Os frutos surgem em árvores com 8 a 10 anos de idade, produzindo frutos abundantes após 2 a 3 anos.

A Pistacia atlantica Desf. é uma planta dióica, embora tenham sido identificadas árvores monóicas desta espécie, mas são raras.

Prefere sol pleno e solos profundos e bem drenados, embora tolere a seca.

Esta espécie é plantada como ornamental em jardins e parques, e como árvore de arruamento nas cidades do Mar Negro e em regiões quentes da América do Norte.

É utilizada para reflorestamento de encostas íngremes e áridas e contra deslizamentos, combatendo a erosão do solo.

Na Ucrânia e nos Estados Unidos é usada como porta-enxerto para o cultivo de Pistacia vera L., que produz a semente “pistácio”.

A semente da Pistacia atlantica Desf. o “pistácio selvagem”, também é comestível, mas a sua comercialização é menos importante que a do pistácio.

É a árvore economicamente mais importante em muitas zonas do Irão, incluindo áreas de montanha, onde é considerada uma espécie florestal valiosa. As sementes constituem uma importante fonte de alimento nestas regiões.

Na Turquia são confecionados doces com as sementes e o fruto imaturo é colhido e comido com leite azedo. Desta planta também extraem uma resina utilizada como goma de mascar.

A seiva extraída e seca é queimada como “incenso”, libertando um odor agradável em festas e cerimónias religiosas.

A resina e óleos essenciais produzidos pela Pistacia atlantica Desf. são utilizados na medicina tradicional, na indústria de perfumes e no fabrico de álcool e laca.

Este exemplar, oferecido pelo Governo da Argélia para a EXPO 98, foi trazido em transporte aéreo desde o deserto do Saara, onde estava muito próximo do local de onde vem o gás para Portugal.


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