Diretório da Cidade

































































Horário:
24 horas
Descrição:
Espaço de vastas áreas de mata diversificada, o Parque Florestal de Monsanto oferece grandes potencialidades para o recreio passivo. A mata fechada nem sempre é um local acolhedor para o homem, no entanto, o seu contraste com a clareira e a abertura pontual de amplas vistas sobre a cidade e o rio, fazem do Parque Florestal de Monsanto um local muito atrativo do ponto de vista paisagístico.
O Parque Florestal de Monsanto recebeu, em 30 de junho de 2021, a Recertificação da Gestão Florestal no âmbito do (Forest Stewardship Council®) (FSC-C114377), a mais importante certificação mundial em matéria de conformidade ambiental das explorações florestais, assumindo o Município, o seu empenho na manutenção dos níveis de qualidade e exigência na Gestão Florestal.
A certificação de gestão florestal tem por base os princípios e critérios do FSC® e resultou da vontade da câmara de seguir padrões de gestão responsável, internacionalmente reconhecidos e aceites, permitindo evidenciar que o Parque Florestal de Monsanto é gerido de forma ecologicamente adequada. Conheça a Politica de Gestão Florestal do Parque Florestal de Monsanto.
- Araucaria bidwillii Hook
- Arbutus unedo L.
- Brachychiton populneus (Schott & Endl) R. Br.
- Casuarina equisetifolia L.
- Cedrus deodara (Roxb) G. Don
- Cedrus libani A. Rich
- Celtis australis L.
- Ceratonia siliqua L.
- Cercis siliquastrum L.
- Crataegus monogyna Jacq.
- Cupressus lusitanica (Mill.)
- Cupressus lusitanica (Mill.)
- Cupressus sempervirens L.
- Eucalyptus camaldulensis Dehn.
- Eucalyptus globulus Labill.
- Fraxinus angustifolia Vahl
- Grevillea robusta A. Cunn. ex R. Br.
- Jacaranda mimosifolia D. Don
- Liquidambar styraciflua L.
- Magnolia soulangeana Thiéb. Bern
- Melaleuca armillaris (Sol. Ex Gaertn.) Sm.
- Melia azedarach L.
- Morus nigra L.
- Olea europaea var. sylvestris (Mill.)
- Phytolacca dioica L.
- Pinus canariensis C. Sm.
- Pinus halepensis Miller
- Pinus pinea L.
- Pistacia lentiscus l.
- Pistacia terebinthus L.
- Populus nigra L.
- Prunus cerasifera var. “Pissardii” Ehrh.
- Prunus dulcis (Mill.) D. A. Webb.
- Quercus faginea Lam
- Quercus robur L.
- Quercus rotundifolia Lam.
- Quercus suber L.
- Quercus suber L.
- Taxus baccata L.
- Tilia cordata Mill.
- Ulmus minor Mill.
- Washingtonia robusta H. Wendl.
- Zelkova serrata (Thumb.) Makino
Descrição:
Esta espécie originária de Queensland, na Austrália, encontra-se de forma cultivada em diversas regiões do mundo, surgindo vulgarmente em parques e jardins.
A sua designação científica homenageia John Bidwill, o primeiro diretor do Jardim Botânico de Sidney.
A araucária é uma gimnospérmica de folha persistente que quando jovem tem um tronco liso e uma copa em forma de cone, mas quando adulta apresenta rugas no tronco e uma copa mais arredondada. A copa é formada por ramos que se distribuem radialmente em volta do tronco.
Pode atingir mais de 50m de altura e diâmetros do tronco de 1 a 1,50m.
É uma planta conífera que produz pinhas de grandes dimensões, semelhantes a “bolas de futebol” e que podem pesar até 10 Kg.
Cada pinha leva cerca de um ano e meio a formar-se, chegando a conter até 150 sementes grandes e comestíveis. Estas sementes são pinhões, tal como os do pinheiro manso, mas de maiores dimensões. Constituíram uma importante fonte de alimento para as tribos aborígenes do centro da Austrália, que comiam estas sementes cruas ou moídas e assadas numa espécie de pão.
A altura de colheita dos pinhões era celebrada festivamente pelas várias tribos que habitavam a região, que se uniam e partilhavam entre si este alimento nutritivo.
Esta espécie era considerada uma árvore sagrada pelas tribos aborígenes australianas.
Descrição:
Originário da Irlanda, sul da Europa, norte de África, Palestina e Macaronésia. Espontâneo em todo o território português.
Normalmente encontra-se em Florestas mistas, matagais em vertentes e ravinas, sombrios ou soalheiros, por vezes dominante originando medronhais. Também se encontra em bosques perenifólios (azinhais, sobreirais) e mais raramente pinhais ou eucaliptais.
O medronheiro é um arbusto ou pequena árvore, que pode chegar a medir entre 8 a 10 m de altura, embora normalmente não ultrapasse os 3 a 5 m, com raízes profundas. Tronco com a casca vermelho‑escuro ou cinza‑escuro, muito escamosa, que se desprende em placas, ficando caduca nos exemplares velhos. Caules eretos, tortuosos e ramos jovens avermelhados. Folhas persistentes, um pouco coriáceas, lustrosas e verde-escuras na página superior, mais pálidas na inferior. Flores medíocres, de cor branco-esverdeada, reunidas em panículas pendentes e terminais. O fruto é uma baga globosa, vermelha na maturação, comestível (medronho), com a superfície provida de pequenas verrugas ou picos. Tem sabor ligeiramente ácido mas agradável, com 20 a 25 sementes. A época de floração surge na altura em que os frutos do ano anterior ficam maduros, de modo que podem existir simultaneamente flores e frutos.
É uma espécie com uma vasta distribuição geográfica em torno da orla mediterrânea, incluindo o sul de França, Norte de Espanha e todo o território português. Em Portugal é de destacar as importantes manchas de medronheiro nas Serras de Monchique e do Caldeirão, sendo grande parte exploradas na produção de frutos para obtenção de aguardente. Além disso, o medronheiro é uma planta muito decorativa, devido à sua folhagem persistente e, sobretudo, aos seus frutos globosos de cor vermelha quando maduros, que podem ser acompanhadas pelas flores, oferecendo estas um ótimo néctar para as abelhas.
O restritivo específico unedo, procede do verbo latino edo: comer, e do numeral unus: um só, que significa, “comer um só”, recordando a fama que têm os seus frutos de embriagar (bem maduros contêm certa quantidade de álcool) e provocar dores de cabeça.
Prefere solos algo frescos e profundos e clima suave. Também se cultiva como planta ornamental.
As folhas e a casca do medronheiro contêm taninos, sendo utilizados para curtir as peles, e em medicina popular, como adstringente, para combater as diarreias e desenteria. A infusão das folhas é utilizada como diurético e antisséptico das vias urinárias. A fermentação dos frutos do medronheiro, é utilizada para obter bebidas alcoólicas e vinagre, produzindo-se uma aguardente de boa qualidade. A madeira constitui um excelente combustível, outrora era a preferida para construção de casas e fornos, sendo também muito apreciada para tornear; as raízes produzem um ótimo carvão.
Descrição:
O seu habitat natural vai desde as zonas costeiras mais húmidas até ao interior semiárido da Austrália.
O braquiquito é uma árvore que pode alcançar 12 m de altura e cujo tronco largo, que funciona como reservatório de água permitindo uma boa adaptação à secura, é talvez a característica mais peculiar desta espécie e a base de uma copa densa e piramidal.
Os ramos exteriores tornam-se mais abertos e pendentes com a idade.
A sua folhagem é persistente e a bonita floração, que ocorre entre maio a julho, tem cor branca com pontos arroxeados, dando lugar a conjuntos de frutos lenhosos (cápsulas), em forma de “barco”, que contêm inúmeras sementes. Os povos indígenas torravam-nas para a sua alimentação.
O nome do género refere-se provavelmente à pilosidade curta e densa que cobre as sementes. O nome “populneus”, é alusivo às folhas, que se assemelham com as do choupo (Populus).
É muito resistente quanto aos solos, suporta períodos longos de secura e condições climatéricas severas. É também muito resistente a pragas e doenças. Por todas estas características de rusticidade, adaptabilidade e beleza, poderá ser plantada como árvore isolada, em grupo ou em alinhamentos.
Não eram só os frutos que eram usados pelos índios, a sua madeira, fácil de trabalhar e de moldar, foi muito usada pelos índios para o fabrico de vários tipos de objetos e de móveis.
Descrição:
O nome do género foi inspirado numa ave australiana, o casuar, pela semelhança da sua plumagem com a folhagem destas árvores.
Com um grande porte e folhas pequenas, reduzidas a escamas, confundem-se muitas vezes com os pinheiros. A família é reduzida a apenas 3 géneros.
Os frutos são aquénios agrupados em infrutescências e do seu interior libertam-se as sementes aladas. Morfologicamente os frutos são parecidos com uma pinha de um pinheiro comum, mas em miniatura. São muitas vezes usados para arranjos de flores secas.
As casuarinas têm preferência por zonas costeiras, tanto dunares como rochosas e suportam os ventos salgados do mar, sendo muito indicadas para o controlo da erosão. Contudo, aparecem distribuídas pelo País, em situações diferentes das que lhes são mais favoráveis.
Devem ser cultivadas com exposição solar ou a meia sombra, em solos leves, drenados e férteis. São resistentes aos dois extremos dos valores de temperatura, ao vento, solos pobres e condições de geadas.
Estas árvores possuem um sistema radicular bastante vigoroso e fixam o azoto.
Descrição:
Esta espécie conífera surge no Afeganistão e nas regiões montanhosas dos Himalaias, entre os 1200 e os 3400 m de altitude.
Foi introduzida na Europa no século XIX, e utilizada como espécie ornamental em parques e jardins, muito apreciada pela sua raridade e pela elegância do seu porte.
Tem uma forma piramidal, com ramos nivelados e lançamentos pendentes, podendo atingir 40 a 50m de altura.
As suas folhas são aciculares (forma de agulha) e compridas (50 mm ou mais de comprimento), dispostas em fascículos ou rosetas e variando do verde-brilhante ao verde-azulado.
Os cones femininos (pinhas) têm de 8 a 12 cm de comprimento e amadurecem entre o segundo e terceiro ano após a floração.
O nome deodara deriva da latinização do nome em sânscrito, 'devadara', que significa madeira dos deuses.
A sua madeira é resistente e muito perfumada pelo que é utilizado em diversas construções, carpintaria e marcenaria pela sua alta qualidade e durabilidades
Descrição:
Majestosa conífera, nativa das montanhas da região mediterrânica, no Líbano, Síria Ocidental, Turquia e Chipre.
Tem folhagem perene, copa em forma de cone quando jovem e copa rasa com andares distintos, quando adulta.
Os ramos são dimórficos.
As folhas apresentam-se com a forma de agulhas espaçadas nos ramos maiores e em grupos de 15 a 45 folhas nos ramos inferiores. Estas medem de 5 a 30 mm de comprimento, são quadrangulares em secção transversal, variando do verde para o glauco azul-esverdeado, com bandas estomáticas nas quatro faces.
As pinhas designam-se por estróbilos, são produzidas geralmente de dois em dois anos, amadurecendo 12 meses após a polinização.
No mês de outubro, os estróbilos maduros começam a abrir para dispersar as sementes aladas ao longo do inverno.
As sementes medem cerca de 15 mm de comprimento e 6 mm de diâmetro e têm uma asa triangular de 20 a 25 cm de comprimento. A primeira aparição dos estróbilos ocorre, em geral, quando a planta tem cerca de 20 a 40 anos. É uma árvore de grande longevidade, podendo viver durante séculos.
Descrição:
O lódão bastardo existe em quase toda a Península Ibérica.
É uma espécie ornamental muito utilizada em jardins, alamedas e espaços públicos pela sua rusticidade e resistência à poluição.
Árvore caducifólia podendo atingir 30m de altura, com o tronco e os ramos lisos de cor cinzenta e uma copa muito densa, arredondada e muito ramificada.
Espécie de floração simultânea com o aparecimento das folhas – entre Março e Maio. As flores que nascem mais perto da base dos ramos são masculinas e as que surgem nas zonas apicais, femininas.
A madeira é especialmente apreciada pela sua leveza, elasticidade e resistência. Tradicionalmente usada no jogo do pau é também utilizada para a execução de cabos de ferramentas, canas de pesca e remos assim como em sticks de hóquei e golfe.
As suas folhas servem de alimento ao bicho-da-seda tal como as folhas das amoreiras.
O fruto é uma pequena drupa semelhante a uma ginja, facto que explica o nome comum que também lhe é atribuído de ginjinha-do-rei. Aparecem entre Setembro e Novembro, são alimento de muitas aves.
Descrição:
Árvore da família das leguminosas, originária da região mediterrânea. Muito resistente ao calor, à seca e à salinidade, mas intolerante ao alagamento, esta espécie encontra se em regiões de clima quente e inverno ameno.
Árvore de folhagem persistente, pode alcançar os 10 m de altura.
A sua copa é baixa, ampla e densa e o tronco castanho de casca lisa com algumas saliências.
As folhas são alternas, compostas por 1 a 5 pares de folíolos ovados e elípticos, verde-escuras e lustrosas na página superior e pálido na inferior.
A floração ocorre entre agosto e outubro. Sendo uma espécie dióica as suas flores, muito pequenas e em cachos, são geralmente unissexuais, havendo árvores masculinas e árvores femininas.
Os frutos são vagens carnudas, com cerca de 10 a 25 cm de comprimento que, quando amadurecem, evoluem de verde para castanho-escuro. No seu interior encontram-se as sementes, que são conhecidas por alfarrobas.
Muito nutritivas e saborosas, as alfarrobas foram desde sempre utilizadas na alimentação do gado e do homem em épocas de escassez. Devido ao seu sabor adocicado, são hoje em dia muito utilizadas como substituto do chocolate.
As suas sementes foram utilizadas na antiguidade como unidade de peso (carate) para materiais preciosos. Actualmente a goma extraída das sementes é usada na indústria alimentar, farmacêutica e cosmética, mas também no setor têxtil e no fabrico de papel.
A casca e as folhas são ricas em taninos e, por isso, tradicionalmente usadas na indústria dos curtumes.
Descrição:
Pertencente à família das Leguminosas, é uma espécie caducifólia muito difundida no Sul da Europa. Os seus ramos, irregulares, abertos e tortuosos conferem à copa um formato inconfundível.
O tronco, revestido de súber pardo-negro, finamente reticulado, constitui uma característica muito peculiar desta espécie.
As folhas apresentam um limbo quase circular, em forma de rim, inteiro, arredondado no vértice ou estriado.
As flores, comestíveis, aparecem em profusão antes das folhas, nos ramos mais velhos, ou mesmo no tronco (floração caulinar), são de cor rosa a violeta e formam ramalhetes em cachos curtos, entre abril e maio.
Os frutos, que permanecem nas árvores durante muito tempo, são vagens, característica de todas as leguminosas e castanho-avermelhadas. Têm 6 a 10 cm de comprimento e muitas sementes no seu interior.
Multiplica-se por sementes e é muito resistente à seca, poluição e ao tipo de solos. Não tolera a geada.
Fica muito bem como planta solitária num relvado, em local soalheiro e a meia sombra. Em maciço ou em canteiros, misturada com outras espécies arbustivas ou arbóreas, forma manchas luminosas e coloridas, quando se encontra em plena floração. Em Portugal é das plantas mais antigas a aparecer nos jardins.
É conhecida vulgarmente por olaia, árvore-do-amor ou árvore-de-Judas, por se crer que foi numa olaia que Judas Iscareotes se enforcou, embora o mais verosímil seja uma adaptação de “árvore da Judeia”, de onde é nativa.
Descrição:
O pilriteiro é um arbusto ou pequena árvore de folhagem caduca da família das Rosáceas que, apesar de poder atingir os 8 a 10 m de altura, normalmente não ultrapassa os 4 m.
De grande longevidade pode chegar aos 500 anos de idade.
Esta espécie é também designada “espinheiro-branco” porque possui uns espinhos longos e aguçados nas axilas das folhas.
A palavra Crataegus provém do grego krátaigos (kratýs + aigos). Kratýs significa forte ou robusto e aigos está associado à palavra cabra.
O pilriteiro é espontâneo na Europa, Ásia e norte de África e está presente em praticamente toda a Península Ibérica.
Uma das suas características distintivas são as flores brancas ou rosáceas em corimbo (grupo) que, quando fecundadas, no final do verão, resultam num fruto vermelho mais ou menos do tamanho de uma ervilha. Este fruto – chamado pilrito – é comestível, embora não seja muito saboroso quando ingerido em cru e serve para deliciosas compotas ou vinho.
Em assentamentos pré-históricos foram encontradas sementes de pilrito. Suspeita-se que faziam parte frequente da alimentação humana.
O pilriteiro tem substâncias nas folhas e flores que são usadas em caso de insuficiência cardíaca e problemas cardiovasculares.
No passado, o pilriteiro chegou a ser considerado um arbusto infernal, pelos seus frutos vermelhos. No tempo da Grécia antiga e mesmo em Roma não se podia ter dentro de casa, porque acreditava-se que propiciava Artemis, uma deusa contrária às uniões monogâmicas e aos seus frutos. Por essa razão, nos casamentos levavam-se cinco tochas feitas de madeira de pilriteiro. Anualmente os casais ofereciam ramos de pilriteiro floridos a Maia. Esta oferenda acontecia no mês de maio, mês da purificação geral.
O pilriteiro foi posteriormente resgatado pelo cristianismo: a coroa de espinhos de Cristo teria sido elaborada com esta planta, passando assim, de árvore maldita a protetora.
Descrição:
Árvores de porte imponente e de grande presença neste parque.
O nome vulgar pelo qual são conhecidas (Cedros do Buçaco), e também o botânico, são motivo de grande controvérsia por induzirem a erro quanto ao tipo de coníferas e quanto à sua origem. Não são “Cedros” por não pertencerem ao género Cedrus, nem são do Buçaco. Quanto ao nome botânico, o seu classificador deu-lhe o epíteto lusitanica por pensar que eram provenientes de Portugal. No entanto, estas coníferas foram introduzidas no Buçaco, no Séc. XVII e são originárias do México.
Cedrus e Cupressus pertencem a famílias diferentes. Os primeiros apresentam folhas em forma de agulhas e os segundos em forma de escamas.
Podem alcançar 20 a 30 m de altura e a sua copa é piramidal nos indivíduos jovens e, rasa, nos adultos.
Na área de origem têm preferência por solos de substrato vulcânico e húmidos, situados em planícies e no sopé das montanhas. Em Portugal, estão muito adaptadas a solos provenientes de rochas sedimentares.
O crescimento é rápido e a madeira de muito boa qualidade. É usada para mobiliário maciço, painéis decorativos e carpintaria fina.
Noutros parques e jardins da cidade, têm também uma grande representatividade quer como elementos isolados, quer combinados com outras espécies arbóreas e arbustivas.
Descrição:
Árvores de porte imponente e de grande presença neste parque.
O nome vulgar pelos quais são conhecidas (Cedros do Buçaco), e também o botânico, são motivo de grande controvérsia por induzirem em erro quanto ao tipo de coníferas e quanto à sua origem. Não são “Cedros” por não pertencerem ao género Cedrus, nem são do Buçaco. Quanto ao nome botânico, o seu classificador deu-lhe o epíteto lusitanica por pensar que eram provenientes de Portugal. No entanto, estas coníferas foram introduzidas no Buçaco no Séc. XVII e são originárias da América Central.
Cedrus e Cupressus pertencem a famílias diferentes. Os primeiros apresentam folhas em forma de agulhas e os segundos em forma de escamas.
Podem alcançar 20 a 30 m de altura e a sua copa é piramidal nos indivíduos jovens e, rasa, nos adultos.
Na área de origem têm preferência por solos de substrato vulcânico, húmidos, situados em planícies e no sopé das montanhas. Em Portugal, estão muito adaptadas a solos provenientes de rochas sedimentares.
O crescimento é rápido e a madeira de muito boa qualidade. É usada para mobiliário maciço, painéis decorativos e carpintaria fina.
No Parque Florestal de Monsanto têm uma grande representatividade juntamente com outras espécies coníferas e arbustivas, como os pilriteiros, os adernos e os sabugueiros, entre outras, muito importantes para diversas espécies de aves, como sítios de abrigo, alimentação e nidificação.
Descrição:
A longevidade desta árvore e o porte aprumado valeram-lhe a escolha para simbolizar a ligação entre o Céu e a Terra, sendo a sua existência muito característica em claustros de mosteiros e em cemitérios.
É originário da bacia Mediterrânica e parecem ter sido os Fenícios os principais responsáveis pela sua distribuição na Europa, marcando até à atualidade a paisagem deste continente.
Formam colunas altas, pontuando os jardins com a sua silhueta, quando plantados isoladamente ou em grupo. Funcionam também como cortinas quebra-vento.
A folhagem é escamosa e verde escura. As pinhas femininas são pequenas e redondas e duram vários anos. As masculinas são verdes e crescem nas extremidades dos ramos.
Os ciprestes toleram solos secos e crescem em todas as condições, desde que tenham boa drenagem e sol direto.
Têm surgido variedades novas mais resistentes a pragas e doenças, aumentando assim o leque de escolha deste grupo, adaptando-as às condições do espaço.
A sua madeira aromática e resistente foi utilizada pelos Egípcios para o fabrico dos sarcófagos.
As portas da Basílica de São Pedro, no Vaticano, são feitas da madeira de Cupressus.
Descrição:
Pertence a um género com mais de 600 espécies, que se distribui por uma grande variedade de habitats, desde as regiões subalpinas, às florestas costeiras, passando por regiões áridas do interior.
Pensa-se que foi provavelmente graças à expedição de Cook, em 1770, que ficou conhecido o primeiro eucalipto do ocidente.
Na Península Ibérica o primeiro eucaliptal foi plantado nos arredores de Coimbra, junto ao Rio Mondego, em 1866, com o objetivo de controlar a corrente e a erosão do solo.
Como ornamentais, em parques e jardins, são árvores fantásticas, imponentes e com grande presença, devido ao seu porte majestoso aliado à folhagem perfumada, e também à casca decorativa.
A espécie E. camaldulensis distingue-se das demais pelo tronco liso, de cor clara, quase branca e ser ainda mais bonita e decorativa. Esta escama-se em tiras acastanhadas.
As flores sem pétalas estão reunidas em cachos e aparecem no verão. As folhas são de um verde médio a acinzentado e coriáceas.
Como árvore solitária cresce rapidamente e necessita de espaço.
Neste parque convive com inúmeras espécies arbóreas e arbustivas, formando uma mancha verde, densa e muito importante para esta zona da cidade, pelo ecossistema que forma e pelos aromas que oferece.
Descrição:
Pertence a um género com mais de 600 espécies e que se distribui por uma grande variedade de habitats, desde as regiões sub-alpinas, às florestas costeiras, passando por regiões áridas do interior.
O primeiro eucaliptal da Península Ibérica foi plantado nos arredores de Coimbra, junto ao Rio Mondego, em 1866, com o objetivo de controlar a corrente e a erosão do solo. Até à data estas espécies eram raras, encontrando-se apenas como ornamentais.
A enorme produtividade da monocultura de eucaliptos tornou-se num grande problema ambiental, a partir do Séc. XX.
Como ornamentais, em parques e jardins, são árvores fantásticas, imponentes e com uma grande presença, devido ao seu porte majestoso aliado à folhagem perene e perfumada, e também à casca decorativa.
As flores sem pétalas estão reunidas em cachos e aparecem no verão. As folhas são de um verde médio a acinzentado e coriáceas.
Descrição:
Árvore caducifólia, é tão resistente quanto ornamental. Tolera condições de poluição, ventos persistentes, localizações junto ao mar e geadas.
É originária da Bacia do Mediterrâneo e aparece espontaneamente por todo o território português associada aos cursos de água, juntamente com os choupos e os salgueiros. É, por isso, considerada uma espécie ripícola.
A sua forte presença no nosso território está bem patente na toponímia, existindo várias povoações com o nome de “Freixo” ou derivados.
É uma espécie de rápido crescimento que atinge, em média, 20 metros de altura. Apresenta um porte muito atrativo, em copas colunares e largas.
A folhagem é fina, sendo as folhas constituídas por pequenos folíolos. As flores são insignificantes. Os frutos, denominados sâmaras, aparecem no final do verão e são alados, permitindo que as suas sementes demorem mais tempo a atingir o solo e possam ser dispersas com o vento.
São árvores adequadas para jardins de grande dimensão e apresentam o seu máximo esplendor quando em conjunto com faias, bétulas e carvalhos. Formam manchas verdes importantes para a criação de sombras que se pretendem nos parques da cidade.
A sua madeira é muito clara, resistente e elástica, características que permitem que seja usada na marcenaria. Tem também interesse para os cabos de diversas ferramentas.
Descrição:
Pertencente à família das Protáceas, que inclui muitas outras espécies arbustivas das regiões tropicais e sub-tropicais da Austrália. A sua rusticidade, beleza da floração e baixa exigência quanto à manutenção, são atributos de eleição.
É uma árvore persistente, de copa piramidal e pouco densa.
As folhas são duplamente compostas, o que lhes dá um aspeto muito rendilhado e bastante compridas, semelhantes às dos fetos. São verde-escuras na página superior e cinzentas na inferior. No Inverno as grevíleas perdem parcialmente as folhas para se protegerem do frio.
As flores, orientadas para cima, em profusos e grandes cachos alaranjados, da cor do ouro, enchem estas árvores de uma luminosidade única, tornando-se o foco das atenções.
Multiplicam-se por sementes que devem ser recolhidas quando maduras, porque são rapidamente dispersas pelo vento. Estas, encontram-se no interior do fruto, uma cápsula achatada, coriácea e muito escura.
As grevíleas são muito sensíveis à geada, sobretudo enquanto jovens.
O seu crescimento é muito rápido e não são aconselhadas podas para não descaracterizar a silhueta. São indicadas para alinhamentos e para jardins, isoladas ou para formar cortinas quebra-vento. É uma das espécies que se encontra mais representada nos espaços verdes públicos e privados da cidade.
Descrição:
Os jacarandás são árvores exóticas muito utilizadas em áreas urbanas devido à sua tolerância à poluição, rápido crescimento e exuberante floração.
O seu expoente máximo de beleza ocorre entre Maio e Junho com uma floração azul-lavanda, quando ainda se encontram despidas de folhas o que, não sendo comum nas espécies arbóreas, contribui para evidenciar a beleza do conjunto. Outro aspeto muito atrativo são os tapetes coloridos e densos que se formam no final da floração, quando as flores caem, prolongando este efeito cénico e luminoso que caracteriza os jacarandás.
O epíteto mimosofolia deve-se à semelhança das suas folhas, muito recortadas, com as da acácia (Acacia dealbata), também conhecida por “mimosa”. Estas são grandes e compostas por muitos pares de folíolos.
Os frutos, que fazem lembrar as castanholas, são formados por duas conchas lenhosas, muitas vezes usados para enfeites natalícios e arranjos de flores secas, que contêm no seu interior várias sementes.
São árvores de copa arredondada, irregular e retorcida, que podem alcançar 15 metros de altura e podem ser utilizadas em jardins, em praças ou em arruamentos. A copa permeável e arejada permite a passagem da luz do sol, atributo importante quando em localizações próximas de edifícios.
A madeira, de cor rosada e de excelente qualidade, é muito apreciada na indústria de móveis e interiores de automóveis de luxo.
Pertencem à família das Bignoniáceas e têm uma grande representatividade na cidade de Lisboa.
Descrição:
De porte aberto e piramidal, exibem no outono folhagens de colorações quentes e vibrantes: escarlate, douradas, alaranjadas, o que permite colorir e aquecer uma estação aparentemente mais cinzenta. No final da Primavera produzem minúsculas flores verde-amareladas, às quais se segue uma profusão de cachos de frutos redondos e espinhosos.
O tronco é estriado e as folhas parecidas com as dos áceres. Podem viver 400 anos.
São árvores de grande porte, caducifólias e bastante resistentes, mesmo em condições de geada. As cores outonais mais intensas conseguem-se quando estão localizadas em situação soalheira, apesar de tolerarem áreas sombrias. O crescimento é lento nos primeiros 3 anos, mas torna-se mais rápido passada esta fase.
A madeira é de boa qualidade e fácil de trabalhar.
Tanto a designação botânica como o nome vulgar, aludem à seiva perfumada, cor de âmbar, e que constitui uma resina balsâmica muito utilizada na cosmética e na farmácia.
A espécie Liquidambar styraciflua chegou à Europa no Sé. XVIII e pertence a um género que inclui apenas 4 espécies. Pela sua versatilidade adapta-se a jardins informais, jardins clássicos, em situações de alinhamento, em conjunto, ou mesmo isoladas.
Descrição:
É um híbrido natural pertencente à família das Magnoliáceas cujas flores, parecidas com as túlipas, são o seu maior atrativo. Estas são perfumadas e aparecem profusamente por entre os caules despidos de folhas, no fim do Inverno e início da Primavera, enfeitando a planta de forma invulgar.
As folhas, que aparecem depois das flores, são grandes, oblongas e verde-escuras.
À medida que vão envelhecendo, os seus troncos retorcidos, permitem uma silhueta elegante que, geralmente, não excede os 6 metros, sendo uma árvore indicada para jardins de pequena dimensão.
É muito comum em Portugal e noutros países de clima temperado.
Gosta de solos ligeiramente ácidos e férteis para florescer intensamente e ter folhagens mais exuberantes. A exposição deve ser ao sol ou a meia sombra. As plantas jovens apresentam alguma sensibilidade à geada, ganhando resistência com a idade.
O nome do género homenageia Magnol, botânico francês do século VIII, que foi diretor do Jardim Botânico de Montpellier.
Muitas plantas do género Magnolia, para além de nos surpreenderem todos os anos com a beleza da sua floração têm reconhecidas propriedades terapêuticas. As folhas e/ou as flores são antissépticas, antibacterianas, antiespasmódicas, diuréticas, estimulantes, antipiréticas.
Descrição:
Vulgarmente conhecida como murta-mel, é uma planta da família Myrtaceae e é nativa do sul da Austrália, Victoria e Tasmânia, no sudeste da Austrália. É uma espécie resistente e comumente cultivada pelo seu rápido crescimento. No seu estado natural, cresce em falésias costeiras e ao longo de estuários.
A murta-mel varia entre um arbusto de grande porte e uma pequena árvore que cresce até aos 8 m de altura. Possui casca fibrosa grossa e acinzentada, ramificação decumbente distinta e folhagem densa. As folhas são dispostas em pares alternados perpendiculares aos pares acima e abaixo, de modo que parecem estar em quatro fileiras ao longo do caule.
As flores são brancas, às vezes de cor creme, raramente rosa, e estão dispostas em estacas cilíndricas nas laterais dos ramos, geralmente em madeira mais velha. Os espigões têm até 50 mm de comprimento e 25 mm de diâmetro e contêm um grande número de flores individuais. As pétalas têm 1,5 a 3 mm de comprimento e caem à medida que a flor amadurece. Os estames estão dispostos em cinco feixes conhecidos como garras estaminais, que têm de 3 a 4,9 mm. A floração ocorre principalmente da primavera ao início do verão e é seguida por frutas com cápsulas lenhosas, com 2,3 a 4,5 mm de comprimento e cerca de 5 mm de diâmetro, em cachos cilíndricos ao longo dos ramos.
Descrição:
Conhecida pelos nomes comuns de mélia, cinamomo, cinamão, amargoseira, conteira ou sicómoro nos Açores, é uma árvore nativa do oriente e subespontânea na América, Mediterrâneo e África.
A sua madeira, de cor esbranquiçada, rósea ou avermelhada, com veios castanhos é muito apreciada.
É uma árvore caducifólia de copa arredondada, ritidoma cinzento acastanhado e fissurado, com 10-13 m de altura e 8-10 m de diâmetro. Pode, no entanto, atingir os 20 metros de altura.
As folhas são alternas, compostas ou recompostas, com 30 a 60 cm de comprimento. Os folíolos são ovados a elípticos, dentados e, por vezes, ligeiramente lobados, verde escuro e brilhantes na página superior e verde médio na página inferior.
As flores lilases, aromáticas e nectaríferas, estão agrupadas em panículas axilares. As flores surgem antes da rebentação das folhas. Apresenta uma grande densidade de floração na Primavera (Abril - Maio).
Os frutos, drupas esféricas, inicialmente verdes tornando-se amareladas a alaranjadas e rugosas com o tempo, com aproximadamente 2 cm de diâmetro, permanecem na árvore durante o Inverno. Além de amargos (daí o nome comum de amargoseira) são venenosos, excepto para as aves. Contém saponina e possui propriedades narcóticas.
É uma espécie de crescimento rápido.
Descrição:
Estas árvores têm uma forte ligação à infância pelo uso das suas folhas para a alimentação dos bichos da seda. Originárias da China, foram difundidas pelo mundo para o mesmo fim: a indústria da seda, que também teve bastante relevância em Portugal. À Europa chegaram no Séc. VI, mas em Portugal foram introduzidas 10 séculos mais tarde. Porém, a sua importância não se esgota nestas memórias de infância.
As amoreiras, são árvores com interesse ornamental indicadas para parques e jardins de amplas áreas.
Existem duas espécies semelhantes: a M. alba e a M. nigra que diferem, entre outras características, na cor dos frutos. A M. nigra é mais indicada para uso ornamental. Neste caso, a escolha do local deve ser criteriosa e privilegiarem-se as áreas que não sejam pedonais pavimentadas, pois na altura da queda dos frutos, elas tenderiam a ficar manchadas e escorregadias.
A sua copa generosa de folhagem densa, alterna, com limbo simples, verde escuro e margem serrilhada, produz flores dispostas em numerosos amentilhos. Os frutos são comestíveis e têm um agradável sabor agridoce.
O género pertencente à família das Moráceas é constituído por 24 espécies e cerca de 100 variedades diferentes.
Todas as partes destas plantas: raízes, folhas e frutos são muito utilizadas na medicina popular, atribuindo-se-lhes propriedades anti-inflamatórias, diuréticas, antitússicas, analgésicas, antipiréticas e no controlo da hipertensão arterial.
Descrição:
Oliveira-brava ou zambujeiro é a oliveira silvestre que cresceu na natureza sem qualquer controlo humano por todo o Mediterrâneo e que deu origem à oliveira comum. Foi o interesse alimentar e a busca de frutos maiores que motivou os cruzamentos e os apuramentos até se chegar a exemplares morfologicamente distintos.
Os exemplares mais velhos têm o tronco grosso, tortuoso, embora não tão fendilhado como o das oliveiras. As folhas são idênticas, mas de tamanho inferior; são opostas; possuem pecíolos curtos e apresentam um tom verde-escuro.
Entre Maio e Junho surge a floração. As flores são muito pequenas, hermafroditas, brancas e têm quatro pétalas estreladas e unidas na base, em pequenos cachos na axila das folhas.
Os frutos, as pequenas azeitonas, amadurecem no outono e inverno.
Estas árvores têm interesse medicinal, sendo as folhas utilizadas para combater a tensão alta.
Apresentam uma rusticidade estóica e baixa manutenção sendo, por isso, cada vez mais utilizadas em projetos paisagísticos.
Existe um elevado número de exemplares na cidade que se serpenteiam por muitos parques e jardins e que, em conjunto com outras espécies autóctones portuguesas, formam nichos totalmente mediterrânicos.
A sua madeira é muito resistente e serve para pequenas peças de marcenaria.
Podem ser usados como bonsai.
Descrição:
Espécie de distribuição natural nas pampas da América do Sul, Argentina e Brasil, é usada nas zonas mediterrânicas como planta ornamental.
Apesar do seu porte arbóreo, esta espécie é uma planta herbácea, de grande porte, com crescimento rápido, podendo atingir uma altura entre os 12 a 18m, sendo que com 15 a 20 anos atinge o seu porte definitivo. O engrossamento do tronco junto ao solo pode atingir os 4 m de diâmetro.
A forma da sua copa identifica-a facilmente, pois providencia sombra em dia de sol e abrigo em dia de chuva. O seu nome vulgar é “Bela sombra”, na América do Sul na cultura gaúcha é conhecida como “Farol das pampas”.
Trata-se de uma espécie dióica, com flores unissexuais, ou seja, as flores masculinas e as femininas estão em árvores diferentes.
Sendo uma espécie de crescimento rápido, quer o caule quer os ramos têm alto teor de humidade, podendo atingir os 80% de água na sua composição. A seiva é venenosa de odor desagradável, protegendo-a de herbívoros e outros predadores.
As folhas são elípticas, verdes escuras, com algum brilho e podendo atingir os 20 cm de comprimento. As flores são pequenas e brancas com muitos estames. O fruto é uma baga amarela e preta, agrupados em cachos, com polpa macia e suculenta. Têm aproveitamento para geleias e compotas, podendo ainda se proceder à extração de corante vermelho para alimentos
A sua adaptação aos climas secos deve-se ao facto da planta, conseguir armazenar água em quantidade durante a época das chuvas, o que caracteriza a forma da base do tronco.
Tem vários usos na medicina popular, principalmente recorrendo às folhas e ao sumo dos frutos (laxante, reumático, artrite).
A madeira é porosa, macia e pouco resistentes podridões.
A Bela Sombra é muito apreciada pelos aficionados de cultura de bonsai.
Descrição:
Espécie endémica das ilhas Canárias, pertencente à família das Pináceas. São árvores de grande porte e gimnospérmicas, isto é, plantas de semente nua (que não têm um fruto a envolver a semente).
As folhas, em forma de agulhas, dispõem-se em grupos de 3, o que o diferencia do pinheiro manso e da maioria dos pinheiros, que se dispõem aos pares; são flexíveis e pendentes. Nas árvores adultas as folhas surgem frequentemente desde a base do tronco. Esse aspeto pitoresco talvez contribua para a sensação de mistério que os pinhais de P.canariensis nos oferecem quando crescem de forma selvagem. Como todas as coníferas, os pinheiros das Canárias, não tem flores nem frutos. As estruturas reprodutoras estão envolvidas por pinhas (os cones) e podem atingir os 23 cm. A mesma árvore tem estruturas masculinas e femininas. As estruturas femininas, depois de fertilizadas dão origem aos pinhões.
A casca é fissurada, avermelhada e muito grossa, o que lhe permite resistência ao fogo e a proteção dos vasos condutores se ocorrerem incêndios.
Nas ilhas Canárias, as folhas secas são usadas para embalar bananas para exportação.
É muito resistente à falta de água, sendo um dos pinheiros mais resistentes à seca.
Esta espécie foi descoberta pelo botânico norueguês Christen Smith, cujo trabalho e morte precoce nas selvas do Congo, inspirou Joseph Conrad a escrever “Coração das Trevas”.
Em 2000, este maciço de Pinus canariensis foi classificado de património natural de interesse público.
Descrição:
O pinheiro-de-Alepo é uma gimnospérmica, ou seja, carece de verdadeiras flores no sentido estrito da palavra e pertence à família das Pináceas (Pinaceae).
Este pinheiro é o menos robusto (em termos de dimensões) dos pinheiros que ocorrem em Portugal, atingindo, no máximo, uma altura de 20 m. Tem um fuste que pode ter um porte direito, embora seja muitas vezes seja tortuoso.
A casca tem uma cor acinzentada ou esbranquiçada que, com a idade, se torna quebradiça e assume tonalidades pardas ou avermelhadas.
É comum não terem folhas em grande parte da sua extensão, estando estas sobretudo concentradas nas suas terminações. As folhas são agulhas verde-claras e estão agrupadas aos pares não se mantendo na árvore mais de dois anos.
As pinhas têm uma forma ovado-cónica e são frequentemente tortas, medindo 5 a 12 cm de comprimento, mantendo-se durante muitos anos na copa da árvore.
A floração ocorre de março a maio e a maturação das pinhas no final do verão do ano seguinte.
Esta espécie ocorre em toda a bacia mediterrânica. Na Península Ibérica aparece com maior expressão nas regiões mais orientais. No nosso País, é possível encontrá-lo em zonas de climas mais secos e solos mais pobres. Ocorre também em terrenos calcários para os quais outras espécies arbóreas são intolerantes.
O pinheiro-de-Alepo possui folhas altamente inflamáveis, em particular as agulhas com idade igual ou superior a dois anos. Da mesma forma, as suas pinhas são igualmente muito sensíveis ao fogo. Dado encontrar-se usualmente associado a um conjunto de espécies do sub-bosque também inflamáveis, o facto de ser uma pinácea com baixa densidade de agulhas não constitui nenhuma limitação para o avanço dos fogos florestais.
Descrição:
Trata-se de uma árvore de folha persistente, que chega atingir os 30m de altura, tem uma copa característica, arredondada semiesférica semelhante a um guarda-chuva.
Esta espécie gosta de solo arenoso e húmido, com boa drenagem, sendo que em Portugal se encontra por todo o pais, mas com grande concentração a sul do Tejo na península de Setúbal.
Pode viver entre 150 a 300 anos.
Esta árvore demora cerca de 15 anos até frutificar pela primeira vez e as suas sementes (pinhões) necessitam de cerca de 3 anos para se tornarem maduros.
No interior do seu fruto, designado vulgarmente por pinha, encontram-se as sementes, comestíveis e de grande valor económico em Portugal.
A madeira do pinheiro manso é muito resinosa, flexível e resistente á água, pelo que foi usada na construção de naus, no tempo das descobertas, continuando a ser utilizada no fabrico de mobiliário e construção civil.
A sua resina é recolhida para a indústria de perfumaria e da sua casca, extraem-se taninos usados pela indústria química.
Uma das principais pragas do pinheiro manso é a lagarta do pinheiro (Thaumetophoea pityocampa), que quando encontradas nas zonas urbanas pode causar efeitos nocivos em pessoas e animais, como irritações na pele, nos olhos e no aparelho respiratório.
Dependendo das condições climatéricas, geralmente entre os meses de Janeiro e Abril, as lagartas descem dos pinheiros, formando as conhecidas procissões para se enterrarem no solo, na sequência do seu ciclo de desenvolvimento. Assim, alerta-se para o facto de não se tocar nestas lagartas e avisar as autoridades da sua presença.
Descrição:
A Aroeira, é uma planta nativa da região mediterrânica e da Macaronésia. É um arbusto ou uma pequena árvore muito frequente nas terras do centro e sul de Portugal.
Muito cultivada para produção de taninos e de uma resina aromática, o mástique, sobretudo na Grécia e principalmente na Ilha de Quios. Permite múltiplos usos em diversas indústrias. Arbusto requintado, especialmente no Oriente onde as esposas nos haréns mascavam a resina para obterem maior brancura dos seus dentes e para deleitarem os esposos com o seu hálito perfumado.
Durante o período colonial, no Brasil, os Padres Jesuítas produziam um óleo denominado “Bálsamo das Missões”, que era utilizado para fins religiosos.
Espécie autóctone, é mais comum no centro e no sul do país. A resina aromática que se produz em Portugal denomina-se almácega e é largamente utilizada no fabrico de cosméticos e licores, em medicina dentária e em pastelaria. Daí o facto de a aroeira também ser conhecida pelo nome almecegueira. Também é utilizada como ornamental em parques florestais, parques de campismo e em espaços verdes de recreio.
Ocorre em matos e matagais esclerófilos, principalmente carrascais. Adapta-se a qualquer tipo de solo, mas tem preferência por terrenos secos. Vegeta em bosques perenifólios, apresentando, eventualmente, também um porte arbóreo. Prefere os solos calcários. É alimento de diversas aves passeriformes, sobretudo dos pardais.
Descrição:
Trata-se de um arbusto ou de uma pequena árvore que, geralmente, não ultrapassa os seis metros de altura e é originária do Médio Oriente.
Muito rica em perfumes e resinas é, desde sempre, utilizada pelo homem para fins medicinais e na indústria química.
É muito resistente, vegetando em solos pobres. Prefere zonas húmidas, embora suporte grandes períodos secos.
É uma planta dióica, existindo espécimes masculinos e femininos.
O seu grande atractivo são as flores, em tons avermelhados que formam pequenos cachos durante a Primavera.
É uma planta pioneira, de grande valor ecológico que enriquece os solos onde se encontra. As aves também encontram nos seus frutos uma boa base da sua alimentação, ajudando a dispersar as sementes.
Descrição:
Árvore de grande porte e de rápido crescimento pertence a um género com elevada representatividade.
Muito resistente, com folhagem caduca e ampla copa, apresenta um tronco com casca escura que se fende com o tempo no sentido longitudinal, formando nervuras negras entre as fissuras.
As folhas, têm o limbo verde nos dois lados, de forma ovada-triangular e margem finamente serrada.
As flores formam amentilhos até 10 cm.
Os frutos são cápsulas, em infrutescências pendentes.
A sua polinização é feita pelo vento, estando as suas sementes envoltas por um pêlo que facilita a sua dispersão. No entanto, este não constitui o processo de reprodução mais comum. O choupo-negro desenvolve muitos rebentos através das raízes, sendo estes usados para a sua reprodução.
A madeira é macia e tem pouca durabilidade, sendo usada para o fabrico de colheres de pau, fósforos e também para pasta de papel.
A casca dos ramos mais novos e os “gomos” ou “gemas” têm muitas propriedades medicinais.
Tem preferência por solos húmidos, ricos em nutrientes, alcalinos ou arenosos.
É uma árvore muito rústica e de escassas exigências.
Num espaço de grandes dimensões, tem forte presença como árvore solitária, isolada. A espécie tem uma variedade, Populus nigra var. italica, colunar, muito indicada como quebra-vento, que provém de uma mutação natural ocorrida num choupo negro nas margens do Rio Pó, na Lombardia. Estes, formam cortinas de grande beleza e com um efeito cénico inigualável quando junto a linhas ou elementos de água.
Descrição:
Originária da Ásia ocidental (desde a Turquia à China) e leste da Europa (Região Balcânica e Grécia), é também conhecida por ameixoeira-dos-jardins, abrunheiro-dos-jardins, e ameixoeira-bastarda.
É uma pequena árvore caducifólia que pode atingir entre 8 m de altura e 5 m de diâmetro de copa.
Os ramos adultos são frequentemente espinhosos e os novos glabrescentes.
As folhas são simples, alternas, oblongas ou ovadas, de 2 a 7 cm de comprimento e têm margem serrada.
É das primeiras plantas a florescer, o que ocorre em janeiro. A cor das flores varia entre o tom branco rosado e o rosa.
Os seus frutos têm a forma de pequenas ameixas avermelhadas e denominam-se drupas. São amargas, mas podem ser usadas para fazer doces e compotas.
Está muito adaptada ao nosso clima, apresentando um rápido crescimento.
Pode-se utilizar em arruamentos, mas o expoente máximo de beleza consegue-se em jardins, pois a sua coloração contrasta com o verde predominante destas áreas.
Descrição:
As amendoeiras são originárias da Ásia e foram muito difundidas por toda a região mediterrânica pelos Romanos. Pertencem à grande família das Rosáceas e são parentes próximas das cerejeiras e das ginjeiras.
São árvores de pequeno porte, caducifólias e muito ramificadas. As flores, de cor branca a rosa pálido, que surgem antes das folhas, são um pronúncio da Primavera, pois aparecem entre fevereiro e março.
É uma das culturas mais antigas, existindo atualmente um elevado número de variedades hortícolas para a produção de amêndoa, uma importante atividade agrícola e comercial. Delas extrai-se um óleo utilizado na medicina. Na Índia acredita-se que o consumo de amêndoa é muito bom para o cérebro e na China consideram-na um símbolo de saúde mental e de beleza feminina.
Uma lenda muito antiga explica a tradição das amendoeiras em Portugal. Há muitos, muitos séculos, um rei mouro apaixonou-se e casou com uma linda princesa nórdica. Passado algum tempo, a rainha adoeceu e disseram ao rei que a causa era a nostalgia da neve que deixara de ver. O rei foi aconselhado a plantar amendoeiras por todo o reino que, ao florirem, dariam a ilusão da neve. Na primavera seguinte, a rainha melhorou ao ver os campos de amendoeiras brancas floridos. Ano após ano, os dois esperavam ansiosamente que a primavera trouxesse as bonitas amendoeiras em flor.
São muito usadas como árvores ornamentais nos parques e jardins de Lisboa.
Descrição:
O carvalho-cerquinho, como é conhecido vulgarmente, é uma árvore que se desenvolve até aos 25 m de altura, tem casca cinzenta, reticulada a fendida e copa ampla.
As suas folhas são marcescentes, subcoriáceas, de oblongas a obovadas, crenado-dentadas a lobadas, com as margens que se enrolam ligeiramente para dentro. A página inferior das folhas possui uma pilosidade relativamente esparsa, permitindo ver as nervuras terciárias.
As flores masculinas estão dispostas em amentilhos ciliados.
O fruto é uma glande com 15 a 33 mm, oblonga, com uma cúpula de escamas ovado-triangulares, aplicadas e com pilosidade densa.
Habita predominantemente desde os 0 aos 1200m. Tem preferência por carvalhais estremes, sobreirais e azinhais, normalmente em solos básicos, embora pouco exigentes.
Espécie extremamente polimórfica, tendo sido descritas muitas categorias específicas. O carvalho-cerquinho ou carvalho-português é uma espécie importante na paisagem rural da Estremadura. Os bosques bem conservados são um habitat protegido. Em Portugal, surge frequentemente como árvore individual em todo o centro e sul. É uma espécie que necessita de humidade e média luz, suportando temperaturas invernais até -12ºC. É restauradora de solos, regulando as correntes e infiltrações da precipitação.
A madeira pode ser utilizada para construção e como lenha.
É uma espécie com grande valor ornamental.
Descrição:
Os carvalhos constituem um grupo numeroso que apresenta uma extraordinária variedade de formas, desde árvores de porte imponente a arbustos simples e discretos, que formam ecossistemas de grande importância na preservação da biodiversidade.
O Quercus robur, conhecido vulgarmente por carvalho-alvarinho, carvalho roble ou carvalho comum é a espécie de carvalho mais abundante em toda a Europa. É a grande árvore dos bosques de caducifólias do Norte da Europa e de Portugal, embora com uma distribuição já bastante fragmentada no país.
É uma árvore que pode alcançar 40 m de altura, de grande longevidade (pode chegar aos 800 anos) e que nos remete para o imaginário das florestas densas e encantadas.
As suas folhas são simples, alternas e com 6 a 16 cm de comprimento. Os frutos, são as bolotas, glandes que escondem a sua parte inferior numa cúpula em forma de tigela.
A dispersão destas árvores está associada a um aspeto interessante relacionado com os frutos e o comportamento de certos animais, como os esquilos e os gaios. Estes, armazenam as bolotas no solo para se alimentarem mais tarde, permitindo a germinação em pontos afastados da planta mãe.
A madeira de carvalho é muito dura, pesada e resistente. É usada em pontes, na construção hidráulica, em escadas, em soalhos e em móveis. É também conhecida a sua utilização em tonéis ou barricas de vinho, de licores, de whisky ou conhaque.
O seu desenvolvimento é lento, mas muito compensador pela beleza e rusticidade que a espécie apresenta.
Descrição:
Esta espécie originária do sul da Europa, surge espontaneamente em quase toda a Bacia mediterrânica.
É a árvore mais comum no sul de Portugal, adquirindo maior importância nas zonas mais continentais de influência ibérica e mediterrânica. Localiza-se em bosques e matagais perenifólios, frequentemente como espécie dominante (azinhais).
Os Romanos designavam a azinheira por ilex.
A azinheira é um carvalho perenifólio, que pode alcançar os 25 de altura, normalmente entre 8 a 12m, com casca cinzenta, fendida em pequenas placas retangulares, com uma copa ampla, arredondada e densa.
O fruto é uma pequena bolota, com uma cúpula em forma de dedal, coberta por escamas quase planas. Começa a frutificar aos 8-10 anos de idade, alcançando a produção regular de fruto aos 15-20 anos, com o máximo de rendimento entre os 50-100 anos.
Esta árvore tem um crescimento lento e grande longevidade, podendo ultrapassar os 700-800 anos.
É uma espécie muito resistente, que suporta ventos, locais secos e todo o tipo de solos, desde calcários a siliciosos. É pouco exigente em nutrientes e em profundidade do solo, vegetando em locais pedregosos e rochosos.
O Quercus rotundifolia é uma das árvores que integram o montado, sistema agro-silvo-pastoril criado pelo Homem, muito comum no Alentejo. Este ecossistema destina-se principalmente à produção de bolota para alimento de porcos de montanheira, de raça preta.
A azinheira produz as bolotas mais doces, entre todas as espécies de carvalhos (Quercus sp.), razão pela qual eram antigamente utilizadas na confeção de farinhas para fabrico de pão, misturadas com outros cereais. Eram também comidas assadas como as castanhas.
Atualmente, o uso da bolota na alimentação humana tem vindo a ser retomado, face ao seu elevado valor nutricional (rica em fibra, proteína, compostos antioxidantes e gordura semelhante à do azeite), como alternativa para pessoas intolerantes ao glúten.
As bolotas torradas e moídas podem ser usadas como substituto do café.
A madeira de azinheira é muito dura, compacta e homogénea, sendo utilizável em mobiliário, revestimento de pavimentos, carroçaria rural, cabos de ferramentas, produção de óleo, lenha e carvão.
A azinheira tem estatuto de proteção pelo Decreto-Lei nº169/2001 de 25 de Maio, que abrange também o sobreiro (Quercus suber).
Descrição:
Estes maciços arbóreos são um testemunho da vegetação autóctone, de tipo climácico em evolução para o seu potencial nestas condições edafoclimáticas, pelo seu interesse botânico, ecológico e pelo contributo que a sua expansão dá para o aumento da biodiversidade no Parque Florestal de Monsanto e pelo património genético que encerra. Reveste-se esta classificação de grande interesse local.
Maciço classificado de interesse público nos termos de Decreto-Lei nº 28468 de 15 de fevereiro de 1938, Decreto-Lei nº 20985 de 7 de março de 1932, do Decreto Regulamentar nº 80/2004 de 10 de abril e da Portaria nº 574/2004 de 28 de maio.
Descrição:
De grande longevidade, que pode alcançar centenas de anos, o sobreiro é originário do Oeste da região mediterrânica, encontrando-se em todo o território português, sobretudo a sul do Tejo.
Muito conhecido pela relevante atividade económica que advém da extração de cortiça e que vem desde a Antiguidade, é do ponto de vista ecológico e ornamental, das espécies com maior importância pela preservação do ecossistema que forma e enorme biodiversidade que origina.
Árvore com um porte digno, respeitável e colossal chegou a formar frondosos bosques, encontrando-se atualmente confinado a estruturas agro-pastoris designadas por “montado”. Na ornamentação de parques assume-se como elemento estruturante muito marcante, à volta do qual, se desenvolve outra vegetação.
A cortiça, que protege a árvore da ação do fogo, é extraída pela primeira vez quando os sobreiros têm 20 anos e, até aos 140 anos de idade, quando termina a produção e se dá o merecido descanso às imponentes árvores; este processo repete-se de 9 em 9 anos.
Apesar da cortiça ser determinante para se distinguir, nomeadamente da azinheira, as folhas facilitam a identificação do numeroso género Quercus. Nesta espécie são coriáceas, de lanceoladas a elípticas, inteiras ou dentadas e página inferior cinzenta tomentosa. Os frutos são cúpulas com escamas lanceoladas. Os troncos, depois de descortiçados, são pardo-avermelhados.
Trata-se de uma espécie protegida por Lei (Enquadramento legal – ICNF -Decretos – Lei nº169/2001 e nº 155/2004).
Descrição:
O teixo é uma árvore da família das Taxáceas (Taxaceae), de copa piramidal, que pode viver até aos 2000 anos e tem distribuição no Norte e Centro do País, nas encostas, fazendo parte das Associações do Carvalhal da zona temperada húmida e do Carvalhal da zona continental seca e fria.
Existe em quase toda a Europa, Ásia e Norte de África, podendo atingir os 20 m de altura, embora normalmente não passe dos 8-10 metros. O tronco é grosso e de cor pardo-grisáceo, com casca que se desprende em tiras, produzindo um grande número de ramos na horizontal.
As folhas são verde escuras, persistentes, lineares, estreitas e com cerca de 3 cm de largura.
Esta planta é dióica, sendo os teixos masculinos globosos e axilares com uma flor que liberta muito pólen e os espécimes femininos solitários. Estes, produzem os frutos coloridos- os arilos, que rodeiam as sementes.
A palavra Taxus deriva, segundo alguns autores, do grego toxikos, que significa veneno. De facto, a planta é tóxica para os animais e para o ser humano, mas por outro lado, revelou-se muito útil, pois os frutos são também ricos num agente antitumoral- o taxol, utilizado no tratamento de vários tipos de cancro.
Cultivada como ornamental desde os primórdios, reproduz-se muito bem por semente.
Aceita muito bem a poda e produz novos ramos com facilidade, pelo que é muito utilizado em sebes e topiária.
É, muitas vezes, associado à morte, substituindo por vezes os Ciprestes nos cemitérios. Ovídio, poeta romano da antiguidade, representa nos seus escritos - o caminho do Inferno, bordejado por teixos.
A sua madeira é muito dura e é das poucas coníferas que se podem tornear e polir, tendo servido para fazer arcos, lanças e atualmente para placas de revestimento e peças de artesanato, dada a sua elasticidade.
No Egito, alguns Faraós escolheram a sua madeira, pela sua grande resistência, para a construção dos sarcófagos há 2400 anos, antes de Cristo.
Descrição:
Género com mais de 30 espécies, todas elas apresentam flores perfumadas e são utilizadas para fazer infusões. Apresentam majestosas silhuetas quando estão cobertas de folhas e, no inverno, completamente despidas, a disposição dos ramos densos forma autênticas esculturas vivas.
Possuem folhas alternas assimétricas, cordadas (como o nome em latim indica), e margens serradas, que se tornam amareladas no Outono.
Na Primavera e no Verão, produzem cachos pendentes de flores, amarelo-claras que exalam perfumes muito agradáveis e que atraem insetos polinizadores, em especial abelhas, seguindo-se os frutos.
À medida que envelhecem o tronco cinzento, muito liso, vai ficando mais escuro e fissurado.
A sua madeira, de cor clara e macia é usada frequentemente para formas de sapatos, teclas de pianos e em esculturas.
Devido ao seu elevado porte e à densa folhagem que o reveste, as tílias representam um grande contributo para amenizar as temperaturas e para a redução da poluição.
Em praças, parques ou jardins formam elementos notáveis, quando isoladas ou em manchas.
É considerada uma espécie de grande longevidade, conhecendo-se exemplares com mais de 500 anos.
Descrição:
Esta espécie originária da Europa, norte e oeste da Ásia e norte da América, encontra-se distribuída por quase toda a Península Ibérica, surgindo frequentemente em Portugal.
O ulmeiro é uma árvore de folha caduca com uma ampla copa oval, que pode atingir 35 m de altura e diâmetros expressivos do tronco.
É uma espécie ripícola que normalmente vegeta ao longo de cursos de água, em vales e zonas com lençol freático superficial. Prefere solos frescos e profundos, tolerando todo o tipo de solos exceto os salinos.
Cresce rapidamente e pode alcançar 600 a 800 anos.
A espécie Ulmus minor que predomina em Portugal é uma árvore de grande importância como ornamental e como fornecedora de madeira de excelente qualidade.
A sua madeira é muito resistente, flexível e fácil de trabalhar. É usada em carpintaria, marcenaria, construção naval, utensílios de cozinha, pavimentos e indústria.
As suas folhas podem servir de alimento a alguns animais, e segundo alguns autores, utilizavam-se antigamente na alimentação humana, cozidas como hortaliças, quando estavam tenras. A sua casca possui propriedades medicinais.
Esta árvore é frequentemente escolhida pelas Cegonhas-brancas para construção dos seus ninhos.
Desde o início do século passado, os ulmeiros têm sido afetados por uma grave doença, a grafiose dos ulmeiros, provocada por um fungo (Ophiostoma ulmi) e transmitida por insetos (escaravelhos). Esta doença, desde a década de 1980, tem diminuído drasticamente o número de ulmeiros por todo o Hemisfério Norte.
Descrição:
A palmeira mexicana é uma palmeira nativa dos Estados Unidos e México, de crescimento rápido e com grande valor ornamental.
O seu espique é de cor avermelhada, tornando-se cinzento com a idade. Com um diâmetro até 30 cm e com uma barriga na base do espique, é uma das palmeiras mais altas do mundo, podendo crescer até 30 metros.
Apresenta folhas grandes, em forma de leque, verde brilhante, com cerca de 1,5 m de comprimento e 1,2 m de largura, suportadas por hastes de 1 m de comprimento com espinhos curvos, formando uma copa aberta.
Quando as folhas morrem, dobram-se para baixo formando uma saia ao redor do espique, e por isso também recebe o nome popular de palmeira de saia.
Tem uma grande Inflorescência que chega aos três metros de comprimento, ramifica-se e estendesse para além das folhas, suportando cachos com pequenas flores rosa-alaranjada-pálida que surgem na primavera-verão. Os frutos são pequenos, do tipo drupa e de coloração muito escura.
Quanto à longevidade, no seu habitat natural, pode exceder 500 anos.
É amplamente usada em paisagismo pelo seu elevado valor ornamental e também pelo seu rápido crescimento, em especial nos climas com verões quentes acima de 25° C.
Deve ser cultivada a pleno sol e em solo fértil, moderadamente rico em matéria orgânica e bem drenado, mas pode sobreviver em solos pobres, até mesmo na areia.
Descrição:
Árvores de folhagem caduca originárias do Oriente, começaram a ser plantadas como ornamentais na Europa, principalmente após ter surgido uma doença nos ulmeiros –Ulmus minor- que praticamente os dizimou, e pelas suas semelhanças com esta espécie.
Têm porte erecto, que se torna pendente à medida que envelhecem, e folhas verde-escuras que adquirem tons de amarelo, laranja, encarnado no Outono. As margens são serrilhadas, referência que surge no seu epíteto serrata.
Na Primavera produzem minúsculas flores verdes, seguindo-se os frutos pequenos e igualmente verdes.
São excelentes árvores solitárias para jardins de grandes dimensões ou, em conjunto, formando bosquetes que imprimem dinamismo ao espaço, pois criam manchas coloridas que se transformam ao longo do ano: na Primavera e no Verão são verdes; no Outono passam por uma gradação de tons alaranjados e encarnados e, por fim, no Inverno assumindo as cores acastanhadas da ramagem, que se vai tornando desordenada com a idade.
As bétulas e as tílias são excelentes companheiras destas árvores.
As zelkovas podem também ser apreciadas como bonsais.
É uma espécie rústica que gosta de locais soalheiros e prefere solos profundos, férteis e húmidos, com boa drenagem.
As características da sua madeira permitem-lhe serem usadas no fabrico de mobiliário.
Descrição:
Caracterização
Mesas e Cadeiras | 12 mesas em plástico reciclado com bancos duplos corridos |
Grelhador | Não |
Capacidade(lugares sentados) | 48 |
Água | Bebedouro |
Eletricidade | Não |
Instalações Sanitárias | Não |
Papeleiras / Ecopontos | 9 papeleiras normais e 4 quadrangulares. 1 ecoponto. |
Obs. | Não é permitido fazer lume |
mobilidade reduzida
instalações sanitárias
Horário:
Segunda a sábado: 9h - 17h
Domingo: 14h - 17h
Encerrado ao público nos dias 23, 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 1 de janeiro
Entrega de animais silvestres a necessitar de cuidados
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Durante a semana: das 9h às 17h no CIM | das 17h às 9h do dia seguinte, contactando a Policia Municipal
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Entre as 17h de sexta feira e as 9h de segunda, não há receção de animais
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Nos feriados, das 17h da véspera até às 9h do dia seguinte, não há receção de animais
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Em caso de urgência, deverá ser contactado o ICNF para reencaminhamento dos animais para outro centro da Rede Nacional de Centros de Recuperação para a Fauna Selvagem.
Destaque para o parque de merendas:
Caracterização
Mesas e Cadeiras | 7 mesas de madeira com bancos duplos corridos |
Grelhador | Não |
Capacidade (lugares sentados) | 56 |
Água | Bebedouro |
Eletricidade | Pública |
Instalações Sanitárias | Sim |
Papeleiras / Ecopontos | 6 papeleiras e ecoponto |
Obs. | Não é permitido fazer lume |
Descrição:
O Centro de Interpretação de Monsanto é a porta de entrada para quem deseja conhecer de uma forma mais aprofundada o Parque Florestal de Monsanto, seja explorando as suas características naturais ou utilizando os diversos equipamentos desportivos e culturais.
É um espaço polivalente, com oferta diversificada, no âmbito do património natural e cultural.
Auditório: capacidade para 144 pessoas sentadas
Espaço Biodiversidade - Fito-ETAR: Dezasseis hectares de floresta vedados à entrada de trânsito, animais domésticos, afluência massiva de pessoas e outras possíveis agressões a um ecossistema protegido que permite um passeio de descoberta de sons, cheiros e cores únicos.
Para conhecer este espaço inscreva-se numa visita guiada em que um conjunto diversificado de informação sobre a história, a geologia, a fauna e a flora do Parque são tema de conversa. Encontra aqui, por entre os diferentes percursos de interpretação possíveis, uma torre de observação da natureza, um lago artificial que recria uma zona húmida com a sua flora e fauna características, sobreiros que nunca foram descortiçados, uma mina de água antiga e ainda equipamentos como a FitoEtar ou um viveiro pedagógico onde pode aprender os segredos de uma floresta, uma horta pedagógica e ainda um Centro de Recuperação de Animais Silvestres (LXCRAS).
A FitoEtar (Estação de Tratamento das Águas Residuais) trata as águas residuais do Centro de Interpretação de Monsanto através de plantas e demonstra a viabilidade dos processos naturais para a depuração das águas sujas, permitindo a sua devolução à natureza ou utilização para rega, limpezas e outras, com parâmetros de acordo com as normas em vigor neste domínio.
O CRAS é outro dos equipamentos inseridos no Espaço Biodiversidade e está vocacionado para a recolha, tratamento e devolução à natureza de animais pertencentes à fauna autóctone portuguesa.
Área: 16 ha
Equipamentos: Lago; Viveiro; Mina de água; FitoEtar
Horário: Para visitas ao Espaço Biodiversidade deverá contactar o CIM - Centro de Interpretação de Monsanto.
A oferta está disponível para grupos interessados, com o preço de 2,1€ por pessoa, sendo sem custos para escolas.
Consulte a Rota da Biodiversidade
instalações sanitárias
Descrição:
Espaço com vastas áreas de mata diversificada, com equipamentos de lazer utilizados para atividades de educação e sensibilização ambiental.
Destaque para o parque infantil, zonas de estadia e merenda, um campo de basquete, uma torre de escalada e um circuito de manutenção.
Não é permitido fazer lume.
mobilidade reduzida
instalações sanitárias
Descrição:
Situado junto ao Bairro do Calhau, é uma ampla zona de recreio informal, com amplas clareiras, circuito de manutenção, zona de merendas, campo de jogos e sanitários. Aqui existe um dos poucos moinhos de Lisboa, o moinho das Três Cruzes que é, por excelência, um miradouro sobre a zona leste da cidade. Neste Parque está sediado o Centro Associativo do Calhau, constituído pela ASPEA, QUERCUS e CAAL.
O Parque de Merendas do Calhau possui várias mesas para piqueniques, com uma ampla área de relvado e zonas de sombra.
Neste parque está ainda sediado o Centro Associativo do Calhau e o LXCycling – Academia de Ciclismo de Lisboa.
Destaque para o parque de merendas;
Caracterização
Mesas e Cadeiras | 13 mesas de madeira com bancos duplos corridos |
Grelhador | Não |
Capacidade (lugares sentados) | 104 |
Água | Bebedouro |
Eletricidade | Não |
Instalações Sanitárias | Sim |
Papeleiras / Ecopontos | 6 Papeleiras e ecoponto |
Obs. | Não é permitido fazer lume. |
Horário:
O Miradouro de Monsanto encontra-se encerrado por motivos de segurança.
mobilidade reduzida
instalações sanitárias
Descrição:
Espaço construído durante o Estado Novo, de grande sobriedade, onde se estende um grande lago povoado por gansos.
Existe um edifício destinado a eventos.
mobilidade reduzida
instalações sanitárias
Descrição:
Situa-se na zona sul do Parque Florestal de Monsanto, junto à Rotunda de Montes Claros, onde foi construído o anfiteatro com o mesmo nome.
Dispõe de vista panorâmica sobre o Tejo e a margem sul.
Permite passeios a pé, de bicicleta, piqueniques, sendo um local especialmente vocacionado para atividades de exterior e espetáculos.
Dispõe de circuito de manutenção para idosos, Parque de Skate, Parque de Merendas, Parque Canídeo e um quiosque com esplanada.
Área: 10 ha
Não é permitido fazer lume.
mobilidade reduzida
instalações sanitárias
Horário:
1 de outubro a 31 de março: 9h -18h
1 de abril a 30 de setembro: 9h- 20h
24 e 31 de dezembro - aberto até às 13h
25 de dezembro - encerrado
Descrição:
Inaugurado em 1992, tem uma área de 5,6 hectares e dispõe de vários equipamentos lúdicos, destinados a diferentes faixas etárias da população: parques infantis, escola de condução infantil, zonas de merendas, restauração e um miradouro onde se pode desfrutar de uma deslumbrante vista sobre a cidade, amplos relvados, inúmeras árvores e arbustos, a presença de um elemento de água na Praça dos Ciprestes e um parque aventura.
A Obra de Beneficiação do Lago Central, concluída em abril 2025, inclui, como elemento de destaque, a instalação de um repuxo central conferindo ainda maior valor a este espaço de encontro e lazer. O objetivo fundamental desta obra foi reabilitar com foco na eficiência hídrica do lago, reforçando o compromisso da CML com a valorização dos espaços verdes e a sustentabilidade ambiental, ao promover uma gestão mais eficiente da água.
É interdita a entrada de animais domésticos, apenas permitido o acesso a cães de assistência, conforme estabelece o Decreto-Lei nº 74/2007, de 27 de Março.
Não é permitido fazer lume.
mobilidade reduzida
instalações sanitárias
Horário:
1 de outubro a 31 de março: 9h - 18h
1 de abril a 30 de setembro: 9h - 20h
24 e 31 de dezembro - aberto até às 13h
25 de dezembro - encerrado
Descrição:
Projetado pelo Arq. Keil do Amaral nos anos 50, e requalificado entre 2003 e 2005, mantendo a estrutura inicial.
Dispõe de uma oferta variada de equipamentos de recreio, de desporto e lazer, destinada a várias faixas etárias: parques infantis, zonas de merendas, um polidesportivo, um anfiteatro, zonas de estadia e zona de restauração.
Zonas relvadas, inúmeras árvores e arbustos, a presença de um elemento de água centralizador deste espaço, convidam-nos a um passeio e estadia por toda a área do parque, integrado no cenário privilegiado da mancha florestal de Monsanto.
De salientar um maciço arbóreo classificado de interesse público nos termos do Decreto-Lei nº 28 468 de 15 de fevereiro de 1938, Decreto nº 20985 de 7 de março de 1932, do Decreto Regulamentar nº 80/2004 de 10 de abril e da Portaria nº 574/2004 de 28 de maio.
É interdita a entrada de animais domésticos, apenas permitido a entrada de cães de assistência, conforme estabelece o Decreto-Lei nº 74/2007, de 27 de março.
Não é permitido fazer lume.
Horário:
24 horas
Descrição:
Situado junto à Alameda Keil do Amaral, numa área desportiva dedicada ao basquete.
O moinho aqui localizado foi o último a encerrar, dos vários situados em Monsanto.
Não é permitido fazer lume.
Descrição:
Parque de Merendas em terreno natural, com lages em calcário. Murete em pedra e vista desafogada sobre parte da cidade. Possui papeleiras e parqueamento automóvel.
Caracterização
Mesas e Cadeiras | 10 mesas de madeira com bancos duplos corridos |
Grelhador | Não |
Capacidade(lugares sentados) | 80 |
Água | Bebedouro |
Eletricidade | Não |
Instalações Sanitárias | Nas proximidades (250 m) |
Papeleiras / Ecopontos | 5 papeleiras |
Obs. | Não é permitido fazer lume |
Descrição:
Parque de Merendas em terreno natural. Possui mesas em mó, papeleiras, acesso fácil a ecoponto, parqueamento automóvel e para bicicletas. Bastante sombra.
Caracterização
Mesas e Cadeiras | 10 mesas de pedra com 6 bancos de madeira cada e 5 mesas de madeira com bancos duplos corridos |
Grelhador | Não |
Capacidade (lugares sentados) | 100 |
Água | Bebedouro |
Eletricidade | Não |
Instalações Sanitárias | Não |
Papeleiras / Ecopontos | 6 papeleiras e ecoponto |
Obs. | Não é permitido fazer lume |
Descrição:
Um dos pólos do Parque Florestal de Monsanto mais utilizados para a realização de piqueniques ao fim de semana, nomeadamente por grandes grupos (Associações, Casas Regionais, etc.).
Caracterização
Mesas e Cadeiras | 24 mesas quadrangulares (com 4 bancos individuais) e 13 mesas de plástico reciclado com bancos duplos corridos |
Grelhador | Não |
Capacidade(lugares sentados) | 148 |
Água | Bebedouros |
Eletricidade | Sim (pimenteiro) |
Instalações Sanitárias | Não |
Papeleiras / Ecopontos | 5 Papeleiras pequenas e 9 grandes. Contentores para o lixo na envolvência |
Obs. | Não é permitido fazer lume |