Que Futuros para Lisboa?
12, Julho 2018A vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, participou em 12 de julho na inauguração da exposição Futuros de Lisboa, uma iniciativa que pretende levantar questões e apresentar ideias na conjugação de três elementos: Lisboa, Cidade e Futuro, num tempo de profundas alterações como o que hoje vivemos.
Para Catarina Vaz Pinto, que agradeceu o trabalho “fantástico” da diretora do Museu e da sua equipa, dos três comissários e de todos os que tornaram possível este projeto, “esta é uma exposição muito inesperada. É uma notável iniciativa que com a sua capacidade interpelativa nos leva a ficar mais ricos a nível cultural, da participação na cidade e nas comunidades. Há pedagogia, uma excelente provocação em cada um de nós, como saber, por exemplo, o que fazer aos plásticos, aos sapatos, às coisas que todos temos lá em casa ”, salientou.
Dividida por dois pisos e dez salas, esta mostra, que nos reflete variadas perspetivas através de uma equipa multidisciplinar de comissários, João Seixas, Manuel Graça Dias e Sofia Guedes Vaz, onde se juntam reflexões de diversos ensaístas convidados e de muitos cidadãos que contribuíram com as suas ideias, através de um convite dirigido aos alunos das escolas e ao público em geral no site do Museu de Lisboa.
Não propõe cenários concretos de futuro, abre antes uma ampla base de interpelação e interrogação a cada visitante, em várias dimensões: Como se pensa e como se tem pensado o Futuro? Como se pensa e se tem pensado a Cidade? O que se poderá afigurar como mais fundamental na construção de futuros para a cidade de Lisboa?
Através de imagens, vídeos, fotografias, documentos, objetos tecnológicos e obras de arte, a exposição leva-nos numa viagem desde o Futuro ao Longo do Tempo, passando pelo Futuro do Passado, pelas Dificuldades em Prever o Futuro, ao Futuro que Já Cá Está, e até ao Futuro Inevitável, terminando na sala dos Pilares de Lisboa.
Em abordagens multidisciplinares, ora otimistas ora pessimistas, as temáticas da ecologia e da sustentabilidade, da inovação e da criatividade, da coesão e da justiça estão sempre presentes. O público poderá encontrar documentação fotográfica e multimédia das coleções do Museu de Lisboa, mas também de coleções privadas, objetos do quotidiano da vida urbana em Lisboa e materiais relativos a importantes experiências científicas levadas a cabo por universidades de Lisboa, em áreas tão diversas como os sistemas de informação, robótica, energia, ecologia, comunidade e cidadania.
O custo da entrada é de três euros e as visitas decorrem de terça a domingo das 10h às 18h; último acesso às 17h30, com descontos disponíveis aqui.